Três anos e meio depois de iniciado o processo de escrita, Manuel Dias da Silva agendou para dia 8 a apresentação do seu quinto livro de poesia: “A Delicada Teia de Ariadne”. A sessão vai decorrer na antiga Capitania de Aveiro, pelas 18.30 horas e marca o regresso a Aveiro do ex-Director Executivo da Fundação João Jacinto Magalhães, 10 anos depois.
Segundo avançou ao Diário de Aveiro, ainda só publicou livros de poesia porque é “demasiado sintético no modo de estar e pensar”, o que não se coaduna, a seu ver, com outros géneros literários: romance, novela ou conto.
“Não sei se tem a ver com a minha formação académica (Engenharia Electrotécnica) ou a minha queda para a organização, dispensando os enredos, que me levou a adoptar a poesia como forma privilegiada de me expressar... A isto poderei juntar alguma formação na área das humanísticas e o facto de ter tido dois professores de Português que me levaram a gostar de Camões e de ‘Os Lusíadas’, dos quais tenho 95 edições em livro (em 16 línguas, além de braille, banda desenhada e esperanto) e 31 em CD. Foi por influência de Camões que, aos quinze anos comecei a escrever sonetos. Depois fui construindo o meu caminho, com a poesia sempre como companheira”, conta ao Diário de Aveiro.
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