Os fogos de 15 e 16 de Outubro deixaram Clímério Domingues, de 75 anos, e a esposa, de 74, sem a principal fonte de rendimento. Reformado da função pública, sempre ajudou a esposa na agricultura – a sua principal ocupação – mas, agora, com um prejuízo a rondar os «70 mil euros», a exploração agrícola destruída e sem as “cabeças de gado”, diz não saber se tem coragem nem capacidade de se reerguer se os apoios do Estado não chegarem.
«Após o fogo a minha vida deu um trambolhão porque não tenho rendimentos», atirou. «É muito valor e, sem as ajudas do Estado, não tenho hipótese de repor o prejuízo. Os prazos das candidaturas foram muito repentinos, não houve tempo para uma pessoa respirar. Além dos 25 animais – vacas, novilhos e bezerros - ardeu muito material que utilizava nas lides diárias», adiantou Climério Domingues, que, desanimado, mostrava o que resta da exploração agrícola que detinha em Fonte de Martel, freguesia da Tocha.
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