Um antigo funcionário de uma instituição do distrito de Coimbra que acolhe cidadãos portadores de deficiência foi condenado a uma pena de cinco anos e meio de cadeia pela prática de um crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência. A instituição em causa despediu-o logo que se conheceu o teor da acusação do Ministério Público.
Os factos remontam ao Verão de 2016 quando o referido funcionário, com cerca de 60 anos, abordou uma utente que frequentava um curso numa quinta da instituição. A jovem, que tinha cerca de 20 anos, padece de deficiência mental moderada. Sofre de obesidade mórbida e tem uma forte dependência de doces. Circunstâncias, entendeu o tribunal, que eram do conhecimento do funcionário que no Verão de 2016 convidou a jovem para um passeio no pinhal. Mantiveram relações sexuais tendo o arguido no fim dado algum dinheiro à jovem, dizendo-lhe para nada contar uma vez que era casado, pai de filhos e podia ser despedido.
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