A procuradora do Ministério Público considerou, ontem, que todos os ilícitos imputados a Pedro Dias, acusado de vários crimes em Aguiar da Beira, foram dados como provados. Nas alegações finais, o Ministério Público pediu pena máxima para Pedro Dias, entendendo que este apresentou uma versão “fantasiosa” dos factos de que é acusado.
Antes do período dedicado às alegações finais, no Tribunal da Guarda, Pedro Dias confessou ter disparado sobre dois militares da GNR, um dos quais morreu, mas negou a autoria do assassinato de um casal com que se terá cruzado durante a fuga. Segundo o arguido, terá sido o militar sobrevivente, António Ferreira, a atingir a tiro os dois civis que viajavam na Estrada Nacional (EN) 229.
Pedro Dias – que disse ser agricultor, criador de gado e estudante de aeronáutica – referiu que aquele foi “o dia mais negro” da história da sua vida, que “não está esquecido”.
Começou por explicar que, naquela noite, parou a carrinha que conduzia junto ao hotel em construção nas Caldas da Cavaca porque estava cansado e com sono e, algumas horas depois, foi acordado por uma patrulha da GNR, constituída por António Ferreira e Carlos Caetano.
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