O homem que o Tribunal de Santa Maria da Feira começou, ontem, a julgar por ter empurrado para uma ravina uma mulher que lhe recusou um cigarro disse que não teve intenção de magoar a vítima, que acabaria por morrer. “Nunca pensei que lhe pudesse causar ferimentos ou a morte. Aquilo foi tão rápido. Se fosse hoje não fazia o mesmo. Ia-me embora”, disse o arguido, admitindo que agiu “de cabeça quente”, depois de a vítima o ter insultado e lhe ter batido.
O arguido, a residir na Suíça, está acusado de um crime de ofensa à integridade física, agravada pelo resultado, e outro de omissão de auxílio. Perante o colectivo de juízes, o homem de 34 anos disse que pediu um cigarro à vítima, que se encontrava embriagada, e esta começou a insultá-lo e a agredi-lo com murros e joelhadas nas costas, agarrando-o pela camisola.
O arguido explicou ainda que teve de manietar a mulher para que esta parasse de lhe bater e depois levou-a até junto de um declive e deu-lhe um pequeno empurrão.
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