Se é daqueles que está a pensar que o exercício Real Thaw é só um treino e que a coisa não é levada a sério... Esqueça, está errado. Quando o assunto é testar e treinar as capacidades da Força Aérea, o exercício é levado bem a sério por todos aqueles que nele participam.
Na recta final do Real Thaw 2018 (RT18), que termina amanhã, o Diário de Leiria decidiu acompanhar o exercício e perceber como realmente é processada uma missão.
Numa das últimas missões, o cenário foi de guerra e, apesar de não são se ouvir o som de bombas a rebentar ou o estalar das munições pelo ar, a forma de encarar o clima hostil foi bem real.
A história, ontem interpretada, colocou à prova não só os militares da força de segurança ou os pilotos das aeronaves (uma portuguesa e uma dos Estados Unidos da América), mas também uma equipa médica que treinou, em pleno terreno, como é resgatar um ferido em estado crítico fora da estabilidade de um hospital ou clínica.
Eram cerca de 14h59 (certinhas), quando o C-130 português quebrou os laços que estabelecia com a pista da Base Aérea n.º 5 (BA5), em Monte Real, e ergue o seu trem de aterragem para lançar as asas ao céu.