Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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“Todas as gerações precisam de contemporaneidade na arte”


Texto: Adédito Esteves e Foto: Vera Marmelo Quinta, 08 de Fevereiro de 2018
Nasceu Luís Nunes em Lisboa, foi na pele de Walter Benjamim para Londres e quando voltou, em 2013, tinha deixado o Walter na capital do Reino Unido, de onde trouxe uma certeza que antes não lhe passara pela cabeça: era a cantar em português que tudo fazia sentido. Benjamim, que actua esta noite (21.30 horas) na Sala Estúdio do Teatro Aveirense, teve de sair do seu contexto cultural para perceber que era a ele que tinha de recorrer para dar às canções o sentimento de pertença a um espaço. E isso é importante para um compositor preocupado com os tempos em que vive, com as dificuldades enfrentadas pela sua geração na busca de oportunidades para não ser “só sobrevivente do azar”. É em Portugal, esta “Terra Firme”, que vê a realidade que quer cantar, carregando de identidade os seus temas. O reconhecimento tem surgido de forma gradual, e ganhou ainda mais força na parceria com Barnaby Keen, com quem lançou, no ano passado, o disco “1986”. E Benjamim cresceu para, em 2018, ser o homem ao leme de uma promessa que é para pagar. Depois de no ano passado ter participado como produtor da música de Lena D’Água no Festival da Canção, este ano foi um dos 26 compositores convidados para o evento que promete ter mais audiência do que nunca. E também por isso, convém conhecer um pouco mais sobre Benjamim.
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