Cerca de 3.500 quilos de redes de pesca (47 de meixão e mais de 150 redes de majoeira-emalhar), capturadas em 2017, em actividades ilegais pela Polícia Marítima (PM) e diversas varas com rede na ponta (capinetes e rapetas), cujo valor ultrapassa os 30 mil euros, foram ontem carregadas numa viatura da Autoridade Marítima e levadas para uma incineradora da Maia. Em média a Polícia Marítima apreende mais de 200 redes/ano, de actividades ilícitas.
Apesar de andar atenta às actividades no mar, principalmente às redes de majoeiras, uma das maiores preocupações da PM é a apanha ilegal do meixão (enguia-bebé). «Uma das nossas prioridades é o combate e erradicar essas redes altamente predadoras, porque além do meixão, apanham também outras espécies que morrem, como o linguado, dourada, robalos, sargos e outros que não atingem a maturidade e desaparecem do rio», disse o 2.º comandante da Polícia Marítima aos jornalistas. Seco Fernandes recordou que existe «uma directiva comunitária» que indica a enguia «como uma espécie protegida, pois encontra-se em vias de extinção». Daí, a preocupação com este «verdadeiro crime ambiental», acreditando que quem a pratica já age como «organização criminosa e pode vir a ser tipificada como tal».
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