O processo de regularização dos precários do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) arrancou ontem com 180 trabalhadores a assinarem contrato directo com a instituição depois de décadas a prestar serviços através de empresas de trabalho temporário.
“Todos os trabalhadores até aqui afectos à empresa Lowmargin estão hoje [ontem] a assinar contratos diretamente com o Centro Hospitalar do Oeste”, disse à Lusa Carla Jorge, porta-voz do Movimento Precários do CHO.
Com “a saída de cena” da empresa mediadora e a contratação directa dos trabalhadores, inicia-se assim, segundo o Movimento, o processo de regularização dos precários que prestam serviço nos três hospitais do CHO - Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras. Em comunicado os trabalhadores consideram estar “a fazer-se justiça” depois de muitos dos precários terem estado durante décadas “em situação de precariedade, contratados a prazo e a recibos verdes”, mediados por empresas de trabalho temporário (ETT) que dizem ter-lhes “subtraído salários e direitos”.