A Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) vão avaliar com o Ministério da Economia, Ministério do Ambiente e demais entidades, os procedimentos e mecanismos de financiamento para a “ mobilização parcial das escombreiras” da antiga Mina do Pejão, em Pedorido, com o objectivo de que seja possível “aceder aos materiais em combustão para uma posterior extinção e compactação, primeiro nas plataformas adjacentes às actuais escombreiras, que, posteriormente, no quadro das medidas a desenvolver a médio prazo, serão devidamente requalificadas do ponto de vista ambiental e paisagístico”.
Realizou-se ontem, na Câmara de Castelo de Paiva uma reunião alargada de entidades com competências nas áreas da geologia e minas, para “apresentar os resultados da avaliação “in loco” da situação e ajudar na definição conjunta de medidas que se revelem necessárias para a resolução” dos focos de combustão naquele antigo complexo mineiro, que permanecem desde o incêndio de meados de Outubro, para desassossego das populações da área envolvente. Segundo o gabinete de comunicação da autarquia, neste encontro foi referido que “a combustão de materiais carboníferos é uma situação que pode ocorrer de forma natural e espontânea em zonas com estas características geológicas”.
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