Começou, ontem, no Tribunal de Aveiro, o julgamento de uma mulher, de 48 anos, acusada de ter ateado, em Vila Nova de Monsarros, em Anadia, um incêndio que chegou a ameaçar a sua própria habitação.
Nesta que foi a primeira sessão, a arguida negou que tenha agido intencionalmente, alegando que o seu objectivo era fazer uma queimada com um monte de silvas que tinha cortado na sua propriedade. “Infelizmente fiz a fogueira muito próximo da propriedade agrícola da vizinha”, disse a mulher perante o colectivo de juízes, argumentando que “a chama arrastou e queimou dez metros quadrados de mato seco”.
A arguida contrariou que, devido a este incêndio, que ocorreu no dia 20 de Junho passado, três dias após o incêndio de Pedrógão Grande, tenha ardido uma área de 100 metros quadrados, como sustenta a acusação. Disse ainda que, assim que se apercebeu de que as chamas estavam descontroladas, começou a apagá-las com um balde, pelo que, quando os bombeiros chegaram, “a fogueira estava extinta”.
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