Ângela Oliveira estava grávida quando bateu pela primeira vez à porta da Associação de Defesa e Apoio à Vida (ADAV), em Coimbra, e ainda hoje regressa. Orgulhosa, mostra-nos a fotografia do filho, o José, que já fez oito anos. Conta-nos que está empregada há cerca de duas semanas, a trabalhar com seniores, e espera necessitar cada vez menos de ajuda social. «Ter um ordenado no fim do mês, não depender das instituições para tudo» é um sonho cada vez mais realizável e Ângela já dá por si a ajudar e a encaminhar casos «bem piores» do que o seu. «Só peço que instituições como esta nunca acabem», diz.
Ontem à tarde, a ADAV esteve de portas abertas a quem pede, e tanto agradece, mas também a quem dá - não só bens e donativos, mas também tempo - e a quem ainda não conhece a instituição. Criada em 1999 (e com estatuto de utilidade pública desde 2000), a associação trabalha para apoiar mulheres grávidas, mães com filhos pequenos e respectivas famílias em risco de exclusão social. A iniciativa de abertura à comunidade serviu, segundo Fátima Vilaça, presidente da direcção, para «mostrar às pessoas o que fazemos e que podem contar connosco», ao mesmo tempo que se faz um apelo «à congregação de esforços» daqueles que podem ajudar a cumprir esse desígnio.
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