O incêndio devastador que aconteceu há quatro meses deixou muitas memórias mas também algumas aprendizagens. A RiaBlades, situada na Zona Industrial de Soza, em Vagos, esteve cercada pelo fogo e só não ardeu por completo porque os funcionários entraram em cena e também porque ainda houve tempo para accionar o plano de emergência interno. O episódio recordou os responsáveis da empresa de fabrico de pás eólicas da importância de apostar na prevenção, o que justifica o mais recente investimento na segurança interna: a aquisição de um veículo de combate a incêndios.
Desde o momento em que receberam uma chamada do presidente da Câmara Municipal de Vagos, alertando para a situação de perigo, até o incêndio chegar, passou uma hora. E em apenas uma hora foi possível preparar o combate, recorrendo a todos os equipamentos e funcionários disponíveis, entre eles, brigadistas – elementos treinados para situações de emergência – (ver caixa), mas também muitos que não arredaram pé e quiseram ajudar no combate. “Quando o presidente da Câmara Municipal telefonou a informar que o incêndio vinha em direcção à RiaBlades e que não havia meios, começámos a activar os nossos procedimentos, activámos o plano de emergência interna, o plano de contingência e cancelámos o turno que ia arrancar às 22 horas”, recordou o coordenador de Higiene, Ambiente e Segurança, Pedro Barreirinha. Simultaneamente, foram chamados mais elementos da brigada, mas nem todos conseguiram passar porque a empresa já estava rodeada de chamas.
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