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Sismo sentido entre Évora e Coimbra, mas sem danos pessoais ou materiais


Segunda, 15 de Janeiro de 2018
O sismo de magnitude 4,9 na escala de Richter ocorrido hoje foi sentido em Évora, Portalegre, Lisboa e distrito de Coimbra, mas sem causar vítimas ou danos materiais, segundo a Protecção Civil. Em declarações à Lusa, o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), adiantou que a entidade está a receber muitos telefonemas de pessoas que dizem ter sentido o sismo. “Tivemos muitos telefonemas sobretudo dos comandos de Évora, Portalegre e de toda a faixa entre Lisboa e Coimbra. As pessoas sentiram o sismo e procuravam saber se tínhamos esse registo, se o tínhamos identificado. Importante é que não temos até ao momento registo de danos materiais ou pessoais”, disse à agência Lusa o comandante Pedro Araújo. Mais de uma hora depois, a ANPC ainda estava a receber telefonemas. “Mas o mais importante é que até ao momento não há registo de danos pessoais ou materiais”, disse. O sismo de magnitude 4,9 na escala de Richter foi registado nas estações da rede Sísmica do Continente às 11:51 e teve epicentro a cerca de seis quilómetros a Norte-Nordeste de Arraiolos, no distrito de Évora. Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excepcional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10). “Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV (escala de Mercalli modificada) na região de Elvas”, indicou em comunicado o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). De acordo com o IPMA, a intensidade IV é considerada Moderada. “Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada duma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e loiças chocam ou tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem”. O Instituto recorda que a localização do epicentro de um sismo “é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas”, lembrando que “agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes”. “Do mesmo modo, as determinações preliminares são habitualmente corrigidas posteriormente, pela integração de mais informação”, acrescentou.

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