O presidente da Câmara de Leiria entende que o Estado deve contribuir financeiramente na resolução definitiva do processo da construção da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES). O impasse criado em torno do projecto refere-se à comparticipação pública de 9,16 milhões de euros – de um total de 21 milhões, comparticipados em 11 milhões de euros pela União Europeia, e, em reunião de Câmara, Raul Castro esclareceu que ainda não está esgotada a possibilidade de o processo avançar e de contar com o financiamento europeu, e que os municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) estão a tomar diligências no sentido de o projecto ter continuidade.
Em resposta ao vereador da oposição Álvaro Madureira (PSD), Raul Castro afirmou que “há condições” para o projecto avançar. “O que seria nosso dever [municípios] era criar condições para, por um lado, se ir prorrogando o prazo [de financiamento], como aconteceu, e por outro lado tentar que o sindicato bancário pudesse ser informado e resolver o problema que estava em causa”, esclareceu Raul Castro, referindo-se aos 9,1 milhões de euros que não estão assegurados.