A directora do Serviço de Urgência (SU) do Centro Hospitalar (CH) do Entre Douro e Vouga (EDV) garantiu, ontem, que, nos dois primeiros dias do ano, “nenhum doente de grande gravidade teve de esperar seis horas para ser atendido”.
Anabela Canhola, que tal como Miguel Paiva, presidente do conselho de administração do CH, reuniu no hospital sanjoanense, à vista da imprensa, com deputados e autarcas do PSD e do CDS, reconheceu que esses dias foram especialmente difíceis: “não estávamos preparados para um tal aumento de afluxo à urgência”, disse.
A directora enfatizou que, naqueles dias, o serviço esteve sob influência do que chamou “escala das festas” da quadra, sublinhando que, em tal circunstância, não teve meios para forçar um médico a ir trabalhar estando de folga. Com nota de que recorrer a uma “requisição civil” obriga ao cumprimento de prazos que tornaria a medida ineficaz. E de que, como toda a gente, os clínicos também adoecem e ficam de baixa, o que lhe retirou colaboradores.
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