«Vivo aqui à volta de 50 anos, já houve grandes incêndios mas não aconteceu nada disto, isto está complicado». As palavras são de Rosalina Simões, de 75 anos, residente em S. Frutuoso, e cuja habitação fica localizada em frente à Estrada da Beira (EN-17). Precisamente no local onde ontem de manhã ocorreu um novo deslizamento de terras e de lama.
Embora não tão grave como noutras derrocadas de pedras e lamas registadas no Outono passado, Rosalina Simões ainda tem na memória a madrugada do passado dia 23 de Novembro em que a terra e lama lhe invadiram a casa. «Fui de madrugada lá dentro e já me estava a entrar em casa», lembrou, apontando para os sacos de areia que resolveu colocar num dos portões de acesso à habitação como forma de impedir novamente a entrada da lama. «Não estou descansada», desabafou, dando conta que na altura a água e a lama lhe inundaram a cozinha, no piso inferior. «O problema é que se vem por aí abaixo (lama), a casa começa a ficar em perigo», enfatizou, lembrando outras casas onde a terra e pedras já entraram.
Leia a notícia completa na edição em papel.