“Os cidadãos de Sever não são menos do que os de Aveiro, Lisboa e Porto”

Diário de Aveiro: Quais são os principais investimentos previstos para o actual mandato? António Coutinho: Temos previstos, no âmbito do quadro comunitário em vigor, vários grandes investimentos. Um é a construção do novo centro educativo, que será a maior obra deste mandato e que arrancou este mês, devendo durar dois anos. Ainda no âmbito dos fundos comunitários, temos outras obras de revitalização e reorganização de espaços semi-abandonados da vila: a revitalização do espaço da feira, transformando-o numa espécie de mercado; a revitalização da antiga ETAR, estando agora na fase de construção da ETAR Sul, que vai apanhar todo o efluente das freguesias que actualmente já têm saneamento, sendo que o espaço da antiga ETAR, dentro da vila, vai ser transformado em mais um prolongamento do parque urbano, onde também vamos fazer outro investimento, a Mirtilândia, um espaço de lazer; ainda no interior da vila vamos actuar nas ruas mais antigas, é uma obra já em execução de valorização do espaço, da iluminação pública, dos passeios, do mobiliário urbano, com ampliação de um parque de estacionamento; e depois temos o Largo de S. Mateus, que não tem grande dignidade e está desvalorizado e precisa de um arranjo. Este conjunto de obras vai custar quanto? Custa na ordem dos cinco/seis milhões de euros. Temos o próximo orçamento condicionado, enquanto não começarmos a receber transferências dos fundos comunitários. Estas obras sem fundos eram impossíveis. A situação financeira da Câmara é estável? Sim, perfeitamente. Ainda pensámos, para a execução dessas obras, recorrer a um empréstimo de curto prazo, mas conseguimos aguentar-nos. Vai condicionar um pouco o arranque do orçamento de 2018, mas vamo-nos aguentar.