Jovem de Leiria, de 28 anos, morreu em Moçambique, na sequência de um violento assalto, A vítima, Inês Botas, era natural da Abadia, Cortes, no concelho de Leiria, avançou o jornal daquela localidade. O corpo da jovem, que estava desaparecida desde dia 28 de Dezembro, da cidade da Beira, em Moçambique, vai ser trasladado para Portugal, tendo as autoridades moçambicanas já concluído a autópsia.
“Recebemos o relatório da autópsia que permite libertar o corpo”, afirmou à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. sublinhando que a cidadã nacional que trabalhava numa empresa portuguesa na jurisdição consular da Beira, no centro de Moçambique, estava desaparecida desde a noite de 28 de Dezembro.
José Luís Carneiro adiantou que, se tudo correr como o previsto, o corpo da cidadã portuguesa vai ser transportado para Maputo na terça-feira e, entre quarta-feira e quinta-feira, será entregue à família em Portugal. Segundo o secretário de Estado, a autópsia concluiu que a cidadã portuguesa foi morta por afogamento com prévio traumatismo craniano. José Luís Carneiro avançou que três cidadãos moçambicanos foram detidos por suspeitas de estarem envolvidos no sequestro e posterior assassínio da jovem portuguesa.
O governante disse ainda que as autoridades consulares portuguesas estão em contacto com a família e com a empresa onde trabalhava a jovem, que vai assumir as responsabilidades da sua trasladação, enquanto os serviços consulares vão ficar com toda a responsabilidade da emissão dos documentos necessários, nomeadamente isenção dos emolumentos consulares.
Uma nota divulgada hoje pela Presidência da República refere que Marcelo Rebelo de Sousa apresentou condolências à família da vítima. De acordo com a nota, Marcelo Rebelo de Sousa falou hoje de manhã “com a família de Inês Botas, a cidadã portuguesa raptada e assassinada em Moçambique, onde trabalhava ao serviço da empresa Ferpinta”.
(Foto: DR)