Desta vez, não há volta a dar. A região perdeu mesmo o financiamento comunitário de 9,1 milhões de euros, que iria ajudar na construção da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES). O motivo? Os suinicultores não garantiram o diferencial entre a verba dos fundos nacionais e comunitários, falhando o prazo do final do ano para apresentar esse compromisso financeiro.
O que parecia uma luz ao fundo do túnel, quando, em 2014, foi assinado o contrato que iria financiar a ETES, através do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural, no montante de 9,1 milhões de euros, tornou-se numa sombra daquilo que poderia ser um passo gigante no processo de despoluição da Bacia Hidrográfica do Rio Lis.
Uma vez mais, os suinicultores não conseguiram assumir o compromisso, e voltaram a falhar o calendário, mas desta vez, com a agravante da perda de 9,1 milhões de euros de apoio comunitário.
Perdeu-se uma oportunidade, no entender de Paulo Batista Santos, vice-presidente da CIMRL – Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, que espera agora “tolerância zero” para quem infringir a lei.