Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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“O discurso pequenino não é uma roupa com que me sinta bem vestido”


Adérito Esteves Terça, 26 de Dezembro de 2017
À hora marcada para o início do treino, o campo está ocupado pela equipa de hóquei em patins. E assim permanecerá durante os 30 minutos seguintes, apesar de a equipa de basquetebol estar pronta para iniciar o treino. Quando, finalmente, o campo fica livre, há que desmontar parte das tabelas do rinque para fazer entrar e montar as de basquetebol. Quem o faz? Os jogadores da equipa que terminou a primeira volta da primeira fase da Liga Placard em segundo lugar, apenas atrás do Benfica. E para quem está de fora e também espera o início do apronto para terminar o seu trabalho, há palavras ouvidas momentos antes que ganham mais sentido. Ali ficavam expostas parte das “limitações” de que nos falara Norberto Alves, treinador que este ano assumiu o comando técnico de uma equipa que apenas caiu nas meias-finais do campeonato nas últimas duas épocas. E, no mesmo momento, percebíamos a “humildade e entrega diária fantástica” de que nos falara o técnico que regressa este ano a Portugal, depois de quatro anos de grande sucesso em Angola. Na ex-colónia portuguesa, Norberto Alves reconhece que se habituou a ganhar. E é isso que vai procurar fazer com a Oliveirense, assume sem rodeios ou receio de que lhe peçam responsabilidades se falhar. A primeira amostra do que esta equipa poderá ser capaz de fazer é positiva. Mas, em Oliveira de Azeméis, os jogadores têm de “ser campeões todos os dias”. Mesmo que os treinos não comecem à hora marcada ou que seja preciso serem eles a montar o campo. Diário de Aveiro: A Oliveirense chega ao final da primeira volta da primeira fase do campeonato no segundo lugar. Qual o balanço que faz destes primeiros meses no clube? Norberto Alves: O que me foi pedido foi para tentar manter aquilo que têm sido as épocas anteriores. A Oliveirense tem as suas limitações financeiras e sabíamos que íamos ter uma época complicada, até porque a Liga está mais forte do que noutros anos. O FC Porto e o Benfica estão claramente mais fortes, o V. Guimarães está mui­to mais forte, e outras equipas, como o Illiabum ou o CAB Madeira, têm estado muito bem. Mas, para já, estamos a trabalhar bem e a cumprir o objectivo de estar nos momentos em que se podem vencer coisas.
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