Joaquim Jorge Ferreira aceitou “o repto” da oposição e vai promover uma auditoria à gestão PSD da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Em conferência de imprensa, o presidente socialista do Executivo vincou que será “o início do corte com o passado”.
Ancorou a auditoria em situações com que a sua equipa se deparou nos quase dois meses de mandato, aludindo a “uma realidade preocupante” e a actos de má gestão. “Tomamos diariamente conhecimento de práticas lesivas dos interesses dos oliveirenses e do concelho e que revelam total irresponsabilidade e sentimento de impunidade”, afirmou.
Garantiu que, sob a sua presidência, “não existirão empreiteiros a fazer obras sem qualquer adjudicação ou procedimento legal, facturas emitidas sem nenhum tipo de procedimento de aquisição, ajustes directos de material que nunca foi fornecido à autarquia, obras que nunca foram realizadas e candidaturas comunitárias de centenas de milhar de euros que se perdem ”.
O presidente da Câmara salientou que o município teve de devolver 434 mil euros de dinheiro europeu, que estava destinado à área de acolhimento empresarial de Ul/Loureiro. E que está em risco de perder meio milhão de euros para o Centro Interpretativo do Vidro, a “Casa do Mateiro”, cuja obra de edificação “está parada”.
Joaquim Jorge vincou que o seu governo local dirá “não” a orçamentos irrealistas, a promessas vãs de subsídios de milhares a colectividades e IPSS’s (instituições particulares de solidariedade social) e a “protocolos duvidosos”.
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