O turismo é a grande oportunidade de desenvolvimento da Serra da Lousã mas falta união entre os municípios para o desenvolver, afirmou ontem o presidente da Fundação ADFP. «Não há união entre os concelhos à volta, no sentido da valorização da marca Serra da Lousã», afirmou Jaime Ramos, à margem do I Congresso Oportunidades de Desenvolvimento da Serra da Lousã, que decorreu no Hotel Parque, em Miranda do Corvo.
Ao falar da Serra da Lousã como uma «marca nacional que deve ser valorizada», Jaime Ramos sublinhou o potencial turístico e natural que deve ser «potenciado» entre os vários municípios que podem tirar partido da Serra da Lousã, não só Miranda do Corvo e Lousã, mas também Penela, Poiares, Góis e até Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos. «Muitas vezes eles (municípios) encaram-se cada um por si e a competir entre eles a ver qual é que fica melhor na fotografia, o que é um erro», afirmou ainda, destacando aquele que tem sido o papel da ADFP (que organizou o congresso), que já criou um hotel, um parque biológico e um templo ecuménico a pensar, precisamente, no turismo da região e na criação de emprego e riqueza para essa mesma região.
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