futuro do espumante da Bairrada e os caminhos a seguir para aumentar a produção. Foi este o mote para o debate que ontem decorreu no Museu do Vinho, em Anadia, no âmbito das conferências dedicadas à vitivinicultura, promovidas pelo jornal Vida Económica. Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada, defendeu que um dos principais entraves ao crescimento sustentado e consolidado do espumante desta região passa pelo facto de não ser possível, ainda, identificar de forma clara o espumante Bairrada. “Temos, na região, 25 variedades diferentes de espumante, mas se queremos crescer e pensar nos mercados externos, temos que nos concentrar na produção do espumante, cujas características possam ser reconhecidas de forma inequívoca”, referiu o dirigente, dizendo ser necessário fazer uma reflexão profunda sobre o futuro que queremos para o espumante da região.
Dando conta da tentativa que foi feita, e que está em curso, de associar a Baga Bairrada à produção de um espumante que, por essa razão, se pode distinguir dos restantes, Pedro Soares refere que “está um caminho feito mas temos todos que reflectir se a produção deste espumante tem dado mais valor à região”.
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