Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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Domina os pratos da bateria e acena com os de bacalhau para saborear um sonho


Adérito Esteves Quarta, 15 de Novembro de 2017
João Vieira nasceu na Gafanha da Nazaré, jogou futebol no Beira-Mar, fez natação de competição no Galitos, mas foi a bateria, que começou a tocar “tarde”, aos 18 anos, na Oficina de Música de Aveiro (OMA), que o conquistou. E foi aquele rufar, tardio mas intenso, de um sonho que o levou para outras paragens. Em 2003, o então jovem de 21 anos largou tudo para ir para Barcelona recuperar o tempo “perdido” para a formação musical. Catorze anos depois, ainda é da “cidade condal” que nos chega a sua história, via telefone. E é a busca pela continuação do sonho que o levou para a Catalunha que o devolve às origens, nas páginas do Diário de Aveiro. Depois de se ter formado em Jazz e Música Moderna, João Vieira é músico profissional “há sete ou oito anos”. “Toco em vários projectos musicais – que vão desde o jazz ao rock, ao pop e ao funk –, mas a minha base financeira vem, sobretudo, das aulas de música que dou”, nota quem, agora, tenta dar o passo seguinte. “Gravei o meu primeiro disco como compositor, com nove composições feitas por mim, e agora estou à procura de apoio para financiar o processo de produção, misturas e masterização para o tornar realidade”, revela. Nesse sentido, e “para não ficar com o disco parado” no ponto em que se encontra, o músico de 35 anos lançou uma campanha de crowdfunding (ver caixa) para encontrar mecenas que queiram contribuir para a edição do álbum de estreia de João Vieira. Os interessados podem aceder à página da campanha (www.verkami.com/projects/18901-disco-debut-joao-vieira-group), que termina dentro de cerca de 20 dias, prazo até ao qual João Vieira tem de conseguir os 1.610 euros que permitam tornar em realidade um disco que, no total, vai custar cerca de 2.300 euros, parte deles já investidos pelo próprio. Bacalhau, vinho e Pessoa servidos na Catalunha Apesar de levar quase uma década e meia na Catalunha, João Vieira não esquece onde tudo começou: numa efervescente OMA a dar os primeiros “acordes”. “A música surgiu na minha vida aos 18 anos, quando deixei o futebol. E tive a sorte de apanhar o início da OMA, onde encontrei professores como o António Bastos, o João Marcelino da Graça ou o João Neves, pessoas que estavam muito entusiasmadas com aquilo que estava a nascer ali e que me passaram esse entusiasmo pela música”, recorda.
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