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Intensidade: a palavra-chave para descrever um dia de ondas gigantes na Nazaré (reportagem)


Texto: Sónia Perdigão / Foto: Luís Filipe Coito Quinta, 09 de Novembro de 2017

Frio e vento parecem  factores determinantes para um mau dia. Contudo, se o que se pretende for um tempo de grandes ondas e de surf na Nazaré, então estas condicionantes tornam-se ingredientes-chave para criar momentos perfeitos para sentir a intensidade do mar. E, se é de intensidade que falamos então, para ter um gosto da robustez das ondas, os cinco sentidos tornam-se pouco para aproveitar em pleno o que se passa em dias como o de ontem na Praia do Norte, na Nazaré. 
O paladar a sal na boca, que é arrastado das ondas directamente para os lábios de quem está a ver, o toque das gotas de água, que saltam para a pele a cada embate da ondulação nas rochas, e o cheiro da maresia que enche os pulmões de frescura, são apenas parte da experiência. 
A estes ‘pormenores’ há ainda que acrescentar o som ‘demolidor’ dos trovões produzido pelos choques entre as ondas e a visão de um mar revolto, enorme e forte em que a água trava uma luta contra o vento e galga metros até ao areal. 
Ainda assim, por mais minuciosa que fosse a descrição de tudo o que se passou ontem na Nazaré, nenhum apontamento do sucedido sacia a curiosidade daqueles que fizeram quilómetros para ver o espectáculo da natureza. 
Além dos repórteres de outros continentes e de surfistas dos quatro cantos do mundo, há ainda que acrescentar aos visitantes de destinos longínquos as várias pessoas que chegaram à Nazaré a falar  francês, espanhol, inglês, russo e até polaco. 

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