Apesar dos constantes alertas do presidente da Assembleia-Geral cessante, Ângelo Silva, para os problemas que podem resultar de mais um chumbo às contas do Cesarense, nomeadamente a impossibilidade do clube receber subsídios. O exercício referente à época 2016/2017 recebeu novo “cartão vermelho”, com 24 sócios a votarem contra, incluindo a actual Direção, tendo apenas 14 votos favoráveis numa altura em que, devido ao adiantado da hora, muitos associados já tinham abandonado a sala no Estádio do Mergulhão.
O Relatório e Contas do clube apresenta um saldo negativo de 72 mil euros. Perante este cenário, o ex-presidente, que reconheceu que fez uma “má gestão” no clube, garantiu que vai pedir um empréstimo bancário no valor de 25 mil euros, sendo que desta verba serão pagas as contas à Indaqua e às Finanças, no valor de cerca de 15 mil euros, e o restante será para abater na dívida a particulares, um valor que ronda os 17.200 euros. Conforme as contas feitas nesta reunião magna, que mais uma vez se revelou inconclusiva perante este problema, subtraindo também uma verba a receber da Associação de Futebol de Aveiro (8 mil euros) e outra da Federação Portuguesa de Futebol (11 mil euros), o total da dívida ficaria reduzido a cerca de 28 mil euros.
