Foram, pelo menos, 14 os tiros disparados por Junior Souza sobre o Rudnilson Soares, o segurança, mais conhecido por “Isma”, que foi assassinado na manhã do dia 8 de Janeiro, à porta do Avenue Club, em Coimbra. A convicção é do Ministério Público que, baseado no relatório da autópsia da vítima - que se refere a 14 orifícios de bala encontrados na cabeça, pescoço, tórax, abdómen e membros inferiores de “Isma”- acusa Junior Souza, autor dos disparos, neste momento em prisão preventiva, do crime de homicídio qualificado, além de detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada.
As circunstâncias do crime que, no início do ano, chocou Coimbra e o país, são conhecidas. Thais Abreu, namorada de Junior Souza, também arguida, envolveu-se numa discussão com a gerente do Avenue Club, acabando por a agredir com uma soqueira.“Isma” meteu-se entre as duas e «fazendo uso da sua superioridade física, conseguiu retirar-lha» pode ler-se na acusação.
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