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Escola quer despertar consciências para a preservação do património


Rui Cunha Domingo, 22 de Outubro de 2017
O Agrupamento de Escolas Mário Sacramento, de Aveiro, espera que a sua adesão à rede de estabelecimentos de ensino associados da UNESCO, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, recentemente formalizada, sirva como contributo para travar o “desrespeito pelo património local”. O trabalho da escola aveiren­se assenta no sítio arqueológico Ria de Aveiro A. “Aquilo que nos vamos propor fazer é descobrir os segredos escondidos na Ria de Aveiro”, explica Carla Lima, a professora que coordena o projecto. “Infelizmente, este património está à mercê da invisibilidade que o mar lhe confere, é vítima de uma destruição silenciosa, ameaçado pelas acções deliberadas de empresas de caça ao tesouro, por mergulhadores amadores em pilhagens ocasionais, pelo desenvolvimento de obras na frente marítima, por dragagens e pela pesca de arrasto, sendo que a maior ameaça surge na falta de conhecimento e divulgação”, adverte a docente. Em declarações ao Diário de Aveiro, Carla Lima avisa para a “urgência” de preservar os vestígios arqueológicos “para as gerações vindouras”. Até porque estas relíquias do passado são vítimas de “apatia” dos poderes públicos e da comunidade em geral, acrescenta. A “missão” do Agrupamento de Escolas enquanto associado da UNESCO é, com a sua “acção pedagógica”, ajudar a exercer um “forte impacto nas consciências das entidades públicas e privadas responsáveis pela preservação do espólio Ria de Aveiro A” e com isso facilitar a “mobilização de meios e diligências” para o seu conhecimento e protecção.
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