«Isto parecia o fim do mundo». Esta foi uma frase ouvida ontem, vezes sem conta, nos concelhos de Cantanhede e Mira, onde, até à hora de fecho desta edição, não tinham sido registadas vítimas mortais. O mesmo não se pode dizer em relação aos prejuízos florestais, agrícolas e industriais, que, apesar de «ainda não totalmente contabilizados», são «extremamente elevados».
Segundo Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, «uma fábrica na Zona Industrial da Tocha, uma oficina também na freguesia da Tocha e uma ordenha nas Berlengas ficaram completamente destruídas». Números que, na contabilidade de Fernando Pais Alves, presidente da Junta de Freguesia da Tocha, têm de incluir «duas vacarias».
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