Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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Incêndios: Número de mortos aumenta para 35


Segunda, 16 de Outubro de 2017
O número de mortes ocorridas devido aos incêndios florestais que lavram no País desde domingo aumentou para 35, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil. Segundo informação actualizada pela adjunta de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, o número de mortos nos incêndios que lavram desde domingo no País subiu para 35 após se confirmar a vítima mortal de Coja (Coimbra), e mais três em Albitelhe, concelho de Vouzela, São Joaninho, Santa Comba Dão, e Couço, Oliveira de Frades. Estas informações foram transmitidas pela responsável aos jornalistas na sede da ANPC, em Carnaxide, concelho de Oeiras. Além das vítimas mortais, o balanço efectuado com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) permitiu contabilizar 56 feridos, dos quais 16 com gravidade, incluindo um bombeiro. Durante a tarde eram esperados dois aviões Cannadair, oriundos de Itália, para ajudar ao combate às chamas nos incêndios ainda activos, dos quais 31 eram considerados como "importantes" devido à sua dimensão e meios mobilizados no combate. O comissário europeu para a Ajuda Humanitária, Christos Stylianides, anunciou que já estão a caminho de Portugal as aeronaves de combate a incêndios disponibilizadas pela Itália, numa resposta ao pedido de ajuda das autoridades portuguesas. As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 35 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas. O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios. Portugal accionou o Mecanismo Europeu de Protecção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos. Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no Verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e cerca de 250 feridos.

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