Nesta história tudo tem origem em África. Desde logo, é esse o primeiro ponto comum nas vidas de António Saint Silvestre e Richard Treger, nascidos em Moçambique e no Zimbabué, respectivamente, e responsáveis pela colecção que está na origem da exposição “In and out of Africa”, que, no próximo sábado, às 17 horas, é inaugurada na Oliva Creative Factory. E pelo título da mostra que estará patente até ao dia 8 de Abril percebemos que o continente africano volta a ser lugar de confluência. É a “arte contra o racismo”, subtítulo da exposição que reúne cerca de uma centena de obras de arte – desde pinturas, desenhos, esculturas, instalações ou assemblages –, todas executadas por nativos africanos (“In”) ou afro-descendentes (“Out”), e que serve como mote para conhecer um pouco mais da colecção “Treger-Saint Silvestre”, distinguida este ano como a melhor colecção privada pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).
“In and out of Africa” foi também pretexto para o Diário de Aveiro ir conhecer Richard Treger e António Saint Silvestre, coleccionadores que cederam o espólio que têm reunido nas últimas duas décadas e que, desde 2014, está no Núcleo de Arte da Oliva Creative Factory, permitindo que São João da Madeira se tornasse, em Maio daquele ano, no primeiro espaço museológico a expor Arte Bruta na Península Ibérica.
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