Ana Saltão, a inspectora da Polícia Judiciária (PJ) acusada de matar, com vários tiros, Filomena Gonçalves, avó do marido, a 21 de Novembro de 2012, em Coimbra, voltou ontem a ser absolvida, por unanimidade, por um tribunal de júri (três juízes e quatro jurados) dos crimes de homicídio qualificado e peculato de que estava acusada, depois de uma primeira absolvição, em 2014.
Uma sala de audiências completamente cheia - de público e jornalistas - ouviu, assim, durante cerca de uma hora, Miguel Veiga, presidente do tribunal de júri, “desmontar” o que considerou «os três aspectos essenciais» da acusação para apontar Ana Saltão como autora do crime: a situação económica difícil do casal (Ana Saltão e marido, Carlos Coelho), o roubo da arma Glock do módulo de gavetas da colega de trabalho da arguida, na PJ do Porto, e a viagem até Coimbra, no dia do crime, com intuito de tirar a vida à vítima. E, em relação a cada um desses aspectos, o juiz deu a conhecer o caminho traçado pelo tribunal para decretar a absolvição da arguida.
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