Foi numa sala de imprensa do Estádio Cidade de Coimbra bem composta de adeptos que Zé Castro selou o regresso à Académica 11 anos depois. O defesa, que momentos antes participou no treino matinal no Bolão, está de volta ao seu clube do coração, o qual representou entre os 6 e os 23 anos, antes de rumar ao Atlético de Madrid, tendo ainda representado o Deportivo da Corunha e o Rayo Vallecano. O contrato é válido por uma época, sendo renovado automaticamente por mais um ano no caso dos estudantes subirem ao escalão primodivisionário.
Desengane-se quem pensa que o central regressou à cidade do Mondego para terminar a carreira. «Quero agradecer esta oportunidade que o presidente Pedro Roxo e a Direcção me estão a dar, de poder ajudar a Académica a cumprir o seu objectivo. Sou mais um a lutar por essa meta de ascender à I Liga. Todas as decisões que tomo são pensadas e não venho aqui para passar o tempo, nem para acabar a carreira. Tenho 34 anos e ainda me sinto jovem para poder ajudar. Tenho um carinho muito especial por todas as equipas por onde passei, mas a Académica sempre foi o meu único clube», garantiu o sócio 2827 que não escondeu a emoção e as lágrimas logo após uma pergunta do Diário de Coimbra sobre se foi o lado afectivo que pesou na decisão de regressar: «Acho que se nota. Não esperava isto, não esperava chorar. É verdade que houve determinadas alturas que estive mais distante da Académica e não consegui acompanhar como queria, mas sinceramente não posso controlar os sentimentos».
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