O envelhecimento da população há muito que justificava um centro de dia em S. Silvestre. A ideia de construir esta valência tem já quase duas décadas e a primeira pedra foi lançada em 2001, com Manuel Machado na presidência do município de Coimbra. De lá para cá houve algumas dificuldades, mas a população empenhou-se: voluntários deitaram, literalmente, mãos à obra, houve financiamento de um casal de beneméritos da freguesia, depois a verba disponibilizada pela Segurança Social e mais recentemente um apoio da Câmara Municipal. Ontem, dia de inauguração, o sentimento era de orgulho na obra feita.
O novo centro de dia do Centro Social e Paroquial de S. Silvestre representa um investimento de cerca de 200 mil euros, mas custaria muito mais se contabilizados os dias de trabalho voluntário de muitos homens e mulheres da terra. Isso mesmo refere José Marques Camelo, que se lembra dos pinheiros que cortou e acartou para o arranque das obras. «Era uma obra muito precisa aqui, mas as coisas ao início estavam difíceis de avançar», acrescenta Maria de Fátima Dias. «Aos anos que aqui andamos, até que hoje se conseguiu. Mas deu muito trabalho», apontou Américo Serrador, presente desde a primeira hora deste projecto.
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