Agarrar, manipular objectos e caminhar são algumas das acções motoras que podem parecer muito fáceis e naturais a quem está bem de saúde, mas para quem ‘atravessou’ um acidente vascular cerebral (AVC) o caso ‘muda de figura’ e os mais simples movimentos tornam-se, muitas vezes, um desafio.
Preocupada com a “resposta limitada dos serviços de reabilitação” deste tipo de doentes, Marlene Rosa, docente do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), decidiu enveredar pela área de estudo da neurologia e desenvolver um projecto capaz de apoiar a reabilitação dos utentes que sofreram um AVC.
O projecto visa criar uma ferramenta tecnológica, acessível ao mercado, com impacto positivo na recuperação de doentes cardiovasculares, que permite monitorizar e corrigir a acção muscular dos pacientes em tempo real.
Para sustentar economicamente a investigação e o desenvolvimento do produto, Marlene Rosa aproveitou a oportunidade e apresentou uma candidatura à bolsa INOV C 2020, liderado pela Universidade de Coimbra, que visa projectar a região enquanto referência nacional na criação de novos produtos e serviços resultantes de actividades de Investigação e Desenvolvimento.