O Governo vai apostar em respostas comunitárias nos municípios, para que as casas abrigo sejam a última resposta para vítimas de violência doméstica, estando também a estudar a criação de um referencial para planos municipais de igualdade. «Tem-se apostado muito nas casas abrigo. Mas, neste momento, temos também de apostar numa comunidade activa e numa resposta comunitária», disse ontem, em Coimbra, a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, sublinhando que a casa abrigo tem de ser «a última resposta» e não a primeira.
A aposta na comunidade terá de passar pela criação de respostas em conjunto com câmaras municipais e organizações não-governamentais, envolvendo todos os actores locais, referiu, indicando que o Governo já começou a estabelecer protocolos com autarquias, num trabalho focado no interior do país, onde não há resposta para quem procura ajuda.
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