Os vereadores da oposição (PS), na Câmara de Pombal acusam o executivo, liderado por Diogo Mateus (PSD), de “comprar votos” através da atribuição de subsídios. “São benesses que se dão a troco de votos”, afirma Jorge Claro, lamentando que “muitas associações se deixem condicionar por esta campanha vergonhosa que está a ser feita centrada no vale tudo”.
A reacção de Jorge Claro, candidato socialista à autarquia, surge depois de na última reunião camarária ter votado contra, juntamente com os restantes dois vereadores da oposição – Marlene Matias e Aníbal Cardona –, a atribuição de dois subsídios: um de 5.000 euros à Associação Desportiva e cultural ‘Os Unidos do Pinheirinho’, e outro de 13.500 euros à Fábrica da Igreja Paroquial de Vila Cã.
“Analisámos os dois pedidos e achámos que nesta altura é despropositado andar com estes subsídios”, refere o vereador, frisando estar “num período em que toda a cautela deve ser bem ponderada para que não se entenda isto como campanha eleitoral”.