A maioria das pessoas que morreram no incêndio que deflagrou em Junho em Pedrógão Grande resulta de “situações para as quais nunca chegou a haver qualquer alerta”, conclui um relatório da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
O relatório, anteontem publicado no portal do Governo, refere nas considerações finais que “a maioria das vítimas mortais decorre de situações para as quais nunca chegou a haver qualquer alerta”, pelo que “foi impossível o conhecimento e consequente resposta” a essas mesmas situações.
O fogo provocou 64 mortos e mais de 200 feridos, segundo um balanço oficial. Grande parte das pessoas morreram carbonizadas em automóveis na estrada EN 236-1.