Desentendimento mantém campa quase inacessível

Parte do acesso à campa dos avós de Cremilde Gomes Amaral Fartura, no cemitério Sul de Aveiro, mantém-se inacessível para pessoas com dificuldade desde Outubro de 2014, altura em que Eugénio Teixeira, marido da neta dos falecidos, de 74 anos, iniciou um processo de tentativa de reparação do problema que se revelou tão difícil e frustante que já nem compareceu à reunião para a qual foi convocado pela Junta de Freguesia de Glória Vera Cruz, em finais do ano passado. Em vez que ir à reunião, optou por escrever uma carta à Junta, liderada por Fernando Marques, na qual recorda os quase três anos desde que o problema está por resolver e respondeu ao autarca: “não admito que me trate como um garoto”. O presidente da Junta, Fernando Marques, que se mostra “disponível” para o receber, chama a atenção, precisamente, para a falta de Eugénio Teixeira ao encontro para que foi convocado para o dia 18 do passado mês de Outubro. Está “à espera que (Eugénio Teixeira) apareça”, disse ao Diário de Aveiro. Mas Eugénio Teixeira justifica dizendo que não foi à reunião porque “já estava tudo combinado desde a primeira semana de Março de 2015”.