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Governo promete reforçar sapadores florestais


Sexta, 04 de Agosto de 2017
O primeiro ministro deixou ontem a promessa de antecipar a “meta” das 500 equipas florestais fixada para 2020, garantindo, em Oliveira do Hospital, que o país atingirá esse objetivo já em 2019. António Costa falava na cerimónia de entrega de viaturas a 20 novas equipas de sapadores florestais, que decorreu ontem, na Zona de Intervenção Florestal (ZIF) de Alva e Alvoco, a primeira constituída no país, há precisamente 10 anos, pela CAULE – Associação Florestal da Beira Serra, território que o governante considerou «a todos os títulos exemplar». Vinte anos depois da criação das equipas de sapadores florestais (ESF) por um Governo do PS de que fez parte, 10 anos depois da constituição da primeira ZIF, também durante um executivo que integrou, António Costa mostrou-se “orgulhoso” de ser o primeiro ministro que vem finalmente “descongelar” o Programa dos Sapadores Florestais que «desde 2009 não conhecia nenhuma nova equipa», ao aprovar a criação destas 20 equipas, bem como o reequipamento de mais de 40 equipas de sapadores. «Estas são apenas as primeiras do grande esforço que temos de fazer durante esta legislatura», assegurou, deixando clara a intenção de retomar o projecto dos sapadores florestais no âmbito da actual reforma da floresta, de modo a que o país possa ter uma floresta «limpa a tempo e horas», e como tal, «mais resiliente». «É na prevenção estrutural que os sapadores florestais são absolutamente essenciais: podem fazer a limpeza no Inverno, permitindo poupar o risco de incêndio durante o Verão”, afirmou o chefe do Governo, garantindo ainda replicar o projecto do cadastro que já se encontra concluído no concelho de Oliveira do Hospital, ao resto do país. «Há décadas que todos os governos têm medo de fazer o cadastro, aquilo que foi possível fazer no concelho de Oliveira do Hospital e que permitiu um melhor conhecimento da realidade da floresta e uma melhor gestão conjunta, é possível fazer no resto do país», afiançou Costa, garantindo que o «cadastro vai mesmo ser feito» em todo o território nacional.
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