Não são apenas três dias de festa. São horas incalculáveis de planeamento, dedicação e, acima de tudo, companheirismo, por detrás de um palco montado e de uma mesa posta. Na festa que amanhã começa na Mata dos Milagres, houve, há cerca de um ano, o compromisso de que, por esta altura, a aldeia estaria a reviver a tradição, ainda sem a certeza da dimensão do certame.
O trabalho deu frutos e a comissão apresenta em palco Quim Roscas & Zeca Estacionâncio, uma dupla que dispensa apresentações. Este é, aliás, um dos destaques dos três dias, onde, além da música, haverá serviço de bar e restaurante, quermesse, momentos religiosos e até uma garraiada.
Cátia Neves é uma das voluntárias na preparação da festa. Ao Diário de Leiria, explicou que todos os anos há um grupo de pessoas que se disponibiliza para organizar a festa do ano seguinte, num momento simbólico, que é a entrega da bandeira. Para angariar fundos, o grupo organizou, durante o último ano, diversas iniciativas, como jantares, cortejos e serviço de bar após a missa de domingo, para além de apoio de empresas.