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FIDEC reclama tratamento igualitário por parte da autarquia


Sérgio Loureiro (texto); Ricardo Carvalhal (fotografia) Quinta, 27 de Julho de 2017
À hora marcada, Joaquim Freitas e Pedro Veiga, respectiva­men­te presidente e director des­portivo da Frente Impulsionadora do Desporto e Cultura (FIDEC), lá estavam no interior do Parque Desportivo de São Brás. No modesto pelado, cam­po para a prática do futebol mes­mo à moda antiga, cerca de uma dezena de atletas esperavam pelo início de mais uma sessão de treino e, claro está, do fotógrafo para pousarem para a... posteridade. O vento denunciava que o trabalho do fotógrafo não iria ser fácil. A areia levantava-se com facilidade, mas que impor­ta tal contrariedade se o esforço tinha mesmo que ser feito para mostrar que a FIDEC, afinal de contas, está viva e de boa saúde. “Não devemos um cêntimo a quem quer que seja e até mes­mo junto da Associação de Futebol de Aveiro temos as contas em dia. Se assim não fosse, acha que poderíamos competir co­mo temos vindo a fazer?”, questiona Joaquim Freitas. Por esta altura já Filipa Silva, ex-atleta e actual responsável pela comunicação e marketing do clube, tinha chegado para a entrevista. “O que exigimos é igualdade de tratamento” É ela mesmo, num ritmo frenético, mas demonstrando uma capacidade de argumentação notável, que abre o jogo. Tal e qual uma camisola “10”, de cabeça erguida e a impor o ritmo… à entrevista. “O nosso propósito não é abrir guerra com ninguém. Isso não nos leva a lado nenhum. O que exigimos é igualdade de tratamento por parte da nossa Câmara relativamente aos outros clubes”, sublinha. Mas não se fica por aqui e faz mesmo questão de resumir as tentativas que fez para contactar com a autarquia: “Em Março tentei falar com Câmara de Aveiro no sentido de que nos fosse disponibilizado um técnico, por apenas 15 minutos, de modo a que nos desse orientações para formalizarmos a nossa candidatura aos contratos-progra­ma. Mandei o primeiro e-mail no dia 30 desse mês e nunca obtive resposta. Posteriormen­te, fui tentando essa reunião através de contacto telefónico, mas nem assim. Isto foi-se desenrolando durante vários dias e nun­ca con­segui o que quer que fos­se. A nossa preocupação residia no facto das candidaturas termina­rem no dia 14 de Abril”, explica.
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