Alexandre Almeida Marcussi, professor de História da África na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é o grande vencedor da 10.ª edição do Prémio CES para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa. Em nota de imprensa, o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra revela que o júri - constituído por Cristiana Bastos (Instituto de Ciências Sociais), José Castiano (Universidade Pedagógica de Moçambique), José Neves (Universidade Nova de Lisboa) e Raquel Maria Rigotto (Universidade Federal do Ceará), e presidido pelo director do CES, Boaventura de Sousa Santos - «elegeu como vencedor, por unanimidade, Alexandre Marcussi, com o trabalho “Cativeiro e Cura - Experiências religiosas da escravidão atlântica nos calundus de Luzia Pinta, séculos XVII-XVIII”».
O trabalho distinguido, sintetiza o CES, «consiste numa análise das práticas religiosas de origem africana conhecidas como calundus, denominação aplicada a cerimónias disseminadas na América portuguesa entre os séculos XVII e XVIII, frequentadas por africanos, afrodescendentes e brancos».
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