O interior do pavilhão multiusos está numa verdadeira “revolução” com a montagem da exposição de dinossauros, que vai abrir ao público dia 22 e ficar patente até Março de 2018. Ontem, na apresentação, o presidente da Câmara explicou que a preparação da candidatura da Figueira a Geoparque da Unesco engloba «vários passos e um deles é o envolvimento da população com o espaço que se quer diferenciar e qualificar (o Cabo Mondego)». Por isso, em parceria com o Exploratório Ciência Viva de Coimbra, surge esta mostra, com a qual se pretende «criar uma ligação forte», com a zona desta fase do jurássico e «consolidar o envolvimento da população», realçou João Ataíde. O ano passado, «foi dado um passo com o prego de ouro no estratificado do Cabo Mondego», mas todo o património «tem de ser agregado como potencial de ciência viva para enriquecimento do concelho e país». Assim, adiantou, esta candidatura incide «sobre todo o património existente – como o Monte do Ferrestelo, com vestígios fenícios e a capela a preservar, do neolítico com o Dólmen das Carniçosas e em tempos mais recentes, os azulejos da Casa do Paço e o Forte de Santa Catarina», disse, «relativamente optimista» com a candidatura.
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