«É preciso disciplinar os acessos» às convenções de saúde com os prestadores privados, seguindo a lógica de «internalizar o mais possível os cuidados de saúde», defendeu ontem em Coimbra o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, durante a conferência do Millennium bcp em que foi apresentado o estudo sobre o sector privado da saúde em Portugal.
Depois da sessão de boas-vindas, presidida por Nuno Amado, presidente da Comissão Executiva do Millennium bcp, que deixou uma mensagem de esperança, pela sua visão optimista quanto à evolução da economia portuguesa, «que tem apresentado bons índices de recuperação», Manuel Delgado transmitiu alguns alertas. O governante, reconhecendo que a iniciativa privada nos cuidados de saúde tem vindo a crescer exponencialmente em Portugal, sobretudo nas duas últimas décadas, o que resultou de «mais investimento e consequentemente, mais risco, mas também em mais ganhos em escala e mais postos de trabalho», afirmou que a complementaridade entre o sector privado e público pode fazer-se, dando alguns exemplos de sucesso, como é o caso do SIGIC (programa de combate às listas de espera para cirurgia) ou ainda no caso dos Cuidados Continuados Integrados, «mas há que haver regras».
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