Quatro anos e nove meses de prisão, com pena suspensa, foi a pena aplicada ontem, pelo Tribunal de Aveiro, a um homem de 39 anos que ateou nove incêndios florestais entre Agosto e Novembro de 2016, em Águeda. O arguido, que estava em prisão domiciliária, com vigilância electrónica, saiu em liberdade do tribunal após a leitura do acórdão.
Antes, o juiz presidente explicou que o colectivo de juízes decidiu suspender a pena, apesar das “elevadas” necessidades de prevenção de ordem geral não o aconselharem. “Estão ainda bem presentes os últimos incêndios e o pânico e os prejuízos que isso causa nas populações, mas decidimos dar-lhe um voto de confiança, porque o senhor confessou os factos e porque temos a expectativa e a confiança de que não volte a repetir nenhuma conduta desta natureza”, referiu o magistrado.
O tribunal teve ainda em conta o facto das áreas ardidas serem pequenas e não ter havido “prejuízos relevantes”.
Durante o julgamento, o arguido mostrou arrependimento e justificou o seu comportamento, alegando que “andava descontrolado” devido à separação da companheira.
Leia a notícia completa na edição em papel.