A toxicodependência de Coimbra regista, por si só, mais trocas de seringas do que «toda a Lisboa», só sendo superada pelo Porto. Manuela Lopes, coordenadora da Equipa de Rua Reduz, da Cáritas Diocesana, alerta para um «problema grave» da cidade, em que a administração de drogas por via endovenosa leva à troca de 10 mil seringas por mês, cerca de 150 mil ao ano.
Tal não significa que a cada seringa corresponda a administração de uma dose de droga, mas os dados são elevados, acentua, ao notar que a Reduz, sozinha, troca mais seringas do que nove equipas de rua de Lisboa. Ao consumo, que deve ser encarado como «doença», Manuela Lopes acrescenta outros problemas associados à administração intravenosa, como hematomas ou abcessos. E, na realidade que tentam atenuar, há também o problemas de drogas de má qualidade, bem diferentes das consumidas em meios económicos mais elevados.
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