Hermínio Loureiro foi ontem libertado pela juíza de instrução do Tribunal Criminal de Santa Maria da Feira e, tal como os restantes arguidos da operação “Ajuste Secreto”, aguardará em liberdade pelo desenrolar deste processo.
Apesar dos “fortes indícios” da prática de dois crimes de corrupção passiva para acto ilícito, em co-autoria com José Francisco Oliveira, conhecido como “Zito”, de cinco crimes de prevaricação, de um crime de tráfico de influência e de um crime de detenção de arma proibida, o ex-presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis saiu em liberdade com a obrigação de prestar caução no valor de 60 mil euros, com a proibição de não contactar com os co-arguidos e com outras pessoas especificados na decisão.
“Vai fazer tudo para
provar a sua inocência”
Também não poderá permanecer nas instalações da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e nas instalações de algumas empresas.
“Foi uma maravilha”, desabafou Tiago Rodrigues Bastos, advogado de Hermínio Loureiro, em declarações prestadas à imprensa no final dos procedimentos de ontem.
Sublinhou que Hermínio Loureiro recebeu com “um enorme alívio” a decisão da juíza Ana Cláudia Nogueira e que, agora em liberdade, o ex-autarca e vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol terá “o ânimo” necessário para “demonstrar que não cometeu os crimes que lhe são imputados”. Assegurou que Hermínio Loureiro “vai fazer tudo para provar a sua inocência”.
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