Álvaro David olha amargurado para a empresa de exploração florestal que, há mais de uma semana, foi consumida pelas chamas. Para salvar a sua casa, em Moita, Castanheira de Pera, não conseguiu salvar duas décadas de trabalho.
Quinze pessoas ficaram sem trabalho. Álvaro David ficou sem o seu sustento. Ardeu tudo, e o que não ardeu foi levado pelos “aproveitadores”, denunciou.
“Estava a salvar a casa. Não tinha hipóteses de salvar a empresa”, contou ontem ao nosso jornal.
“Agora, é tempo de limpar”, afirmou, pouco crédulo das suas palavras, emocionado ao concluir: “ficámos cá para contar a história”.